Cerimônia de formatura na Unicamp, a 2ª universidade brasileira mais bem colocada no ranking
O Brasil é o país com o maior número
de universidades que compõem a edição 2021 do ranking latino-americano do Times
Higher Education (THE), um dos principais indicadores de educação superior do
mundo.
Divulgado nesta terça-feira (13/7), o ranking
é liderado pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, que manteve a mesma
posição pelo terceiro ano consecutivo.
Mas sete das demais universidades do top 10 são brasileiras — a começar pelas paulistas USP e Unicamp —, junto a uma universidade mexicana. A maioria das universidades brasileiras listadas no topo do ranking é pública.
Eis a lista das universidades latino-americanas
mais bem avaliadas pelo THE:
1 - Pontifícia Universidade Católica do Chile
2 - Universidade de São Paulo (USP)
3 - Universidade de Campinas (Unicamp)
4 - Instituto de Tecnologia de Monterrey
(México)
5 - Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG)
6 - Universidade do Chile
7- PUC-Rio
8 - Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS)
9 - Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp)
10- Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ)
É o quarto ano consecutivo em que as
universidades brasileiras predominam, em número, no top 10.
O ranking completo divulgado pelo THE pode
ser encontrado aqui.
Os critérios usados pelo THE, tanto para o
ranking global (liderado pelas universidades de Oxford, Stanford e Harvard)
quanto para o latino-americano, são agrupados em cinco áreas: ensino (ambiente
de aprendizado), pesquisas (em quantidade, investimentos e reputação), citações
(ou seja, a influência dessas pesquisas no ambiente acadêmico em geral),
perspectivas internacionais (de docentes, estudantes e pesquisas) e renda
gerada com transferência de tecnologia produzida dentro da universidade.
Nesta edição, um recorde de 177 universidades
de 13 países latino-americanos se classificaram para o ranking. O país mais
representado na lista é o Brasil, com 67 universidades entre essas 177, seguido
por Chile (28), Colômbia (24), México (23), Equador (11), Argentina (9) e Peru
(8).
Levando-se em conta apenas as cem melhores, quase a metade (46) são brasileiras.
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